Saturday, May 10, 2008

Casa Nova

People,

Mudamos:

http://dnamocinha.wordpress.com/

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A semana que deveria ter sido de outro jeito

Sabe quando tudo que você planeja acaba não dando certo? Dá uma sensação impotência do caramba. E é incrível como as coisas tendem a sair de controle. Por mim essa semana teria sido beeem diferente.

-Ô, Deus, onde é que reseta esse negócio?

Eu queria ter um controle maior sobre as minhas emoções, sobre minhas ações e até sobre meu carro, que me deixou sem freio outro dia. Mas sabe, é complicado demais. Parece que quanto mais queremos que as coisas dêem certo, elas mais saem dos eixos. Tudo que eu queria era uma semana tranqüila, feliz, cheia de bons acontecimentos, de desejos realizados e alguns por realizar, abraços e entregas de capítulos semi-prontos.

(...)

Parece aquela coisa de que quando você está muito feliz, algo ruim a aguarda. Deve ser a lei da compensação, ou algo do tipo, para equilibrar o pH da vida.

(...)

Lógico que tem um pouco de drama nisso tudo, né? Porque, vai, a semana foi boa em alguns aspectos, apesar de eu sempre querer mais e sempre e tanto. Também ainda não acabou e eu espero que até lá algumas coisas fiquem mais bem definidas, porque da forma como estão só me deixam confusa, sabe.

Prontofalei!

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Nem sei


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Saturday, April 26, 2008

É incrível como algumas coisas parecem não mudar, por mais que lutemos elas seguem firmes. A gente pode até desviar do assunto, fingir que nem quer mais, mas algumas coisas permanecem firmes...

Eu bem tentei negar, mas nem sei se ainda quero... aproximar dá nisso

E, sim, esse é sim um daqueles posts que só eu entendo...

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Veiculares

- às vezes acho que Fortaleza vai se transformar numa gigantesca concessionária de automóveis, não sei por quê...

- detesto dividir a cadeira do ônibus com estranhos, principalmente em dias de chuva. incrível é que por mais poltronas vazias que possam haver, sempre as pessoas escolhem sentar a meu lado... é tão tão tão desconfortável...

- o momento mais feliz do dia tem sido quando ele termina e vou para casa, é tão libertador pisar fundo no acelerador, catártico

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Pensando em mudar de lar...

Aguardem, queridos fiéis leitores, em breve a gente se muda prum novo endereço, com um visual mais clean e arejado ;)

beijocas

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Monday, April 21, 2008

Bem dizer na quarta tempora da Gilmore Girls....

Mas cadê meu Luke?

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Thursday, April 10, 2008

A vida não é um comercial de margarina

Você acorda de manhã. Abre a janela e pensa que aquele ensolarado dia será perfeito, seu capítulo monográfico despegará finalmente das entranhas de suas sinápsis e a vida vai poder caminhar feliz e contente pelos bosques do ócio. Tão iludida, amiga, porque 10 minutos depois começam marretadas nas paredes e picaretas. Por Deus, será terremoto?

Os vizinhos resolveram mexer nas janelas. Não, eles não foram ajeitar ou pintar. Arrancaram as três janelas todas numa só manhã e meu projeto de estudar 5 horas seguidas se esfacelou ali mesmo. Coloquei cabeça grogue para fora da minha janela -que continuava inteira- e não acreditei naquilo.

Catei meus livros, a bolsa, vesti qualquer coisa e fui pegar o ônibus. Quanto antes chegasse à biblioteca, mais fácil seria conseguir estudar. No meio do caminho, uma manifestação dos Sem Terra paralisa o trânsito por 40 minutos! Alguém tem noção? As pessoas já estavam até fazendo amizade, mediante tamanho tempo de convivência forçada, me senti no big brother versão canelau. Emoção!

Consegui descer na faculdade por volta das 11h, sendo que entrava no jornal às 14h...

Se não fosse pela bolsa nova linda que comprei, teria sido um nojo esse dia...

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Thursday, March 20, 2008

Ainda lembro...

Nossa como faz tempo que não escrevo aqui. Eu bem poderia me sair dizendo que é por não estar acontecendo nada legal digno de ser contado ou por estar sem criatividade suficiente para escrever uma boa história. Mas seria mentira. Mentira porque está acontecendo um turbilhão de coisas, como o novo estágio, a saída do anterior, os desafios monográficos - que não são poucos, as leituras mil e novas aquisições, até mesmo meu gosto por sapatos mais aflorado do que nunca serviria bem para um post. Ah, e não podemos esquecer do baile de formatura e do vestido cor de vinho super elogiado.

Mas aí vem a minha total falta de vontade de escrever. As histórias até surgem na minha mente quando estou no ponto de ônibus, na redação ou andando feito uma desterrada pelo sol causticante de Fortaleza em plena Domingos Olímpio ao meio-dia. No entanto, sempre que chego perto do teclado é para conferir e-mails, escrever matéria ou escrever monografia/trabalho/whatever. Daí já viu, a vontade passa e o resultado é esse blog há mais de semana sem nenhuma atualização.

Além das novidades citadas logo acima, tenho tentado retomar a dieta pra valer e me concentrar mais em algumas atividades, pois estava ramificando demais meu plano de ação e ao invés de ajudar, isso estava atrapalhando meu desempenho. Foi preciso dar uma parada meio brusca e pesar as prioridades. Infelizmente não se pode fazer tudo aquilo que se deseja...

Pensei que ia estafar. Sorte que há sempre uma vitamina C e um complexo vitamínico para virem em meu socorro.

Ah, falar em vida saudável, tenho feito caminhadas diárias, pelo menos meia-hora. Isso deve servir pralguma coisa, né?



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Sunday, March 02, 2008

Back

De volta das férias;
Aulas novas;
Gripe;
Dirigir;
Entrevistar;
...

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Sunday, February 17, 2008

Devaneios da dor

A cabeça doía e já não sabia o que fazer. Foi à geladeira, enfiou a mão no congelador e voltou com um punhado de raspas de gelo. Uma espécie de neve particular e sempre disponível. Passou nas testa. As gotas de água iam escorrendo pela face. Um alívio acompanhado de um arrepio, dado o choque térmico. Sentou-se e pouco tempo depois já podia pensar, a dor cedia um pouco. Mas no que pensar? Ela agora já nem lembrava mais do que estava fazendo, queria apenas a total sensação de alívio que ainda não alcançara.

As dores de cabeça passaram a ser freqüentes havia um tempo. Nem sabia quanto ao certo. Doía, passava, voltava. Tanto assim que já nem ligava mais. Esse dia era atípico, porque por algum motivo desconhecido a dor de cabeça saíra do seu estado de normalidade e voltara a incomodar.

Tentou ser racional, mas não conseguia pensar. Sua cabeça parecia um prédio com alarmes de segurança ecoando para todo os lados. Correu para o chuveiro, deixando a água molhar toda a roupa, sapatos e bolsa. Que se danassem. Do que lhe serviriam sem poder sair? De olhos fechados e fazendo o mínimo barulho possível ficou por ali uma, duas horas. O Greenpeace interditaria aquela casa, mas eles não saberiam de nada, era segredo. O que se faz aqui, morre aqui. Lembrava da frase que sua mãe e sua tia sempre diziam após contar uma fofoca. Era preciso enterrar o assunto, menino é bicho curioso e linguarudo. como falar de defunto é feio, sempre havia o cuidado de garantir a inviolabilidade do túmulo. Assim seria sobre o gasto de água.

Ficou repassando mentalmente os motivos de não ter comprado uma jacuse. Encheria de gelo, colocaria água e pousaria seu corpo. Todo seguro saúde deveria cobrir despesas pró-jacuses, haja vista seu uso medicinal. Mandaria assim que possível essa sugestão urgente para a ouvidoria da Unimed, não seria indeferida, tinha certeza.

Em meio aos devaneios, a dor foi cedendo lugar à calmaria. Os alarmes paravam aos poucos de sonar e os chuveirinhos de teto debelavam o fogo. Os bombeiros poderiam voltar a posar para calendários beneficentes, tarefa da qual tinham sido retirados às pressas para tentarem conter o incêndio que aquecia-lhe a testa. Com essa cura descoberta pensou no perigo do aquecimento global e nos prenúncios de fim da água. Como exterminaria suas enxaquecas? Não havia doril que fizesse o bem que uma boa chuveirada fazia. Ligaria para o All Gore assim que possível para manifestar apoio e até atuar numa revival da marcha do Imperador. Tudo pelo fim da enxaqueca.

Saiu ensopada do banho. As peças molhadas iam ficando pelo piso, dando vistas de que o rastro molhado era recente. A água empossada ia findar no closet. Um larirárá era ouvido.

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